Como será a escola da próxima década? O e-learning veio para ficar? Que competências serão mais valorizadas? Quais serão as novas profissões e como formar pessoas para as desempenhar? É necessário maior investimento na literacia digital?
Estamos prontos para debater a sociedade global e a exigência digital constante.
A evolução tecnológica é benéfica para a promoção dos direitos humanos e a inclusão social? A regulação está adaptada ao desenvolvimento tecnológico? É necessário maior investimento em cibersegurança? O que define e regula a nossa identidade digital?
O avanço desenfreado da tecnologia fez com que os nossos hábitos e condutas se transformassem, surgindo desafios e dilemas inéditos que podem colocar em risco o nosso futuro como sociedade. A solução? Um novo conjunto de princípios éticos baseados na origem da mudança: a Internet. A Internet exige uma ética que estabeleça uma base para a convivência e garanta os direitos dos cidadãos. A próxima década será marcada por enormes mudanças provocadas pela tecnologia.
Os espetáculos na próxima década serão maioritariamente físicos ou virtuais? Um conteúdo criado com uma aplicação digital será considerado arte? Vamos poder viajar e vivenciar experiências únicas e sensoriais sem sair de um espaço físico? Poderá um artista atuar em simultâneo em diversos pontos do mundo através da realidade virtual? Será possível interagir com as personagens do nosso filme preferido?
A próxima década será um desafio para a produção, divulgação e consumo de conteúdos culturais. Ferramentas tecnológicas como a realidade aumentada, hologramas e realidade virtual vão contribuir para a transformação digital da manifestação artística.
Conseguiremos no futuro corrigir o erro humano com a Inteligência Artificial? A IA pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida do humano? Onde se desenha a fronteira entre a Inteligência Artificial e a espécie humana? A sociedade está preparada para ver a IA como facilitadora da inovação e fator de transformação e mudança da nossa vida, a nível do emprego, processos, doutrinas sociais e políticas e o modo como vivemos, interagimos e fazemos negócios?
Vamos perceber como é que, aos poucos, o sistema absorve, analisa e organiza os dados de forma a entender e identificar o que são objetos, pessoas, padrões e reações de todos os tipos.
Qual é a atual maturidade digital da indústria em Portugal e como estará na próxima década? A produção massificada poderá estar em causa no futuro? As fábricas estão a ficar cada vez mais inteligentes? O surgimento de novas profissões e áreas de negócio conseguirão compensar extinção de postos de trabalho? Caminhamos para uma indústria mais sustentável em termos económicos e ambientais?
A quarta revolução industrial, apelidada de Indústria 4.0, consiste na fusão de métodos de produção com os mais recentes desenvolvimentos nas tecnologias de informação e comunicação.
Como será a relação humana entre os utentes e os profissionais de saúde na próxima década? Caminhamos para uma medicina de precisão? A máquina assumirá tendencialmente um papel de apoio à decisão, análise de imagens e triagem de pacientes, ou terá a capacidade de assumir todas as fases de um tratamento ou intervenção? A saúde é a área de inovação que se pode considerar mais centrada no cidadão e focada nas suas necessidades? A saúde digital deve ter como objetivo aumentar a esperança média de vida ou a qualidade de vida das pessoas?
Saúde Digital é a junção das revoluções digital e genética com a saúde, com o objetivo de reduzir as ineficiências na prestação de cuidados de saúde, melhorar o acesso, reduzir custos, aumentar a qualidade e tornar a medicina mais personalizada e precisa, recorrendo a dispositivos sem fios, sensores de hardware e tecnologias de software sensorial, microprocessadores e circuitos integrados genómica e informação genética pessoal.
O consumidor do futuro irá valorizar as marcas e produtos sustentáveis, mesmo que isso represente um custo superior? A rastreabilidade dos produtos ao longo da cadeia de fornecimento, através do big data, será uma prática normalizada? Qual o papel da educação para a promoção de um mundo cada vez mais sustentável? As tecnologias digitais podem ajudar-nos a alcançar a neutralidade climática? Podemos conciliar inovação, tecnologia e sustentabilidade? A economia circular assumir-se-á como o modelo económico do futuro?
A sustentabilidade é uma abordagem holística que considera as dimensões ambiental, social e económica, reconhecendo que todas devem ser consideradas em conjunto para uma prosperidade duradoura. A sociedade do futuro necessita de maior eficiência na utilização dos recursos, assente num modelo de desenvolvimento competitivo, inteligente, sustentável e inclusivo.
A interoperabilidade na Europa será uma realidade plena na próxima década? As grandes empresas conseguirão sobreviver sem modelos de negócio digitais? O comércio eletrónio vai substituir o comércio físico? A economia digital contribuirá para maior ou menor estabilidade dos mercados? Quais serão os métodos de pagamento na próxima década?
A estratégia para o mercado único digital visa assegurar que a economia, a indústria e a sociedade europeias tirem pleno partido da nova era digital. Esta estratégia é, a par das soluções e dos dados online, bem como dos serviços digitais transfronteiriços, parte integrante do projeto da UE para uma Europa digital. As transformações tecnológicas afetam todos os domínios da vida moderna, desde a educação e o emprego ao sistema de proteção social. A mudança já está a acontecer e a um ritmo acelerado.
Como serão as cidades portuguesas na próxima década? Qual a importância da mobilidade numa smart city? É possível criarmos cidades inteligentes sem um investimento na capacitação tecnológica dos seus habitantes? As smart cities promovem a coesão territorial ou incentivam, ainda mais, a concentração de pessoas nos grandes centros urbanos? Podemos conciliar inovação, tecnologia, progresso social e sustentabilidade? A recolha e tratamento de dados poderá colocar e causa a nossa privacidade?
As smart cities são cidades sustentáveis a pensar nas pessoas, onde o progresso social e o bem-estar são o mote para a incorporação de projetos e soluções urbanas. Aqui, o desígnio é o da construção de um meio urbano interligado e otimizado para o cidadão. O conhecimento, a informação e a gestão desses fluxos são a alavanca. O desafio? Combinar a ambição da administração pública com soluções tecnológicas, inteligentes, eficientes e sustentáveis nos domínios da educação, da saúde, do ambiente, da gestão dos nossos recursos (água e energia) e dos sistemas de mobilidade e tratamento de resíduos.
Será que a transformação digital vai acelerar o empreendedorismo? Os negócios de base tecnológica estão mais perto de alcançar o sucesso? O empreendedorismo de base analógica será uma oportunidade no futuro? O ensino e formação do empreendedorismo ganhará mais destaque nos currículos escolares?
Os empreendedores do amanhã terão a criatividade, inovação, empatia e uma visão sustentável e holística do planeta como algumas das suas principais características, assim como uma forte formação nas chamadas Soft Skills (habilidades comportamentais, que envolvem aptidões mentais, emocionais e sociais), domínio básico em Hard Skills (habilidades teóricas e profissionais que são quantificáveis, como domínio de tecnologias de informática ou capacidade de utilizar ferramentas de análise de dados de mercado, por exemplo), conhecimentos sólidos sobre técnicas de gestão e noções básicas de TIC.